Mobilizar pessoas para obter transformações nas organizações e na sociedade é uma das atividades mais complexas a que podemos nos dedicar. O tema da mudança tem sido objeto de investigação e pesquisa há muitas décadas, e muitas receitas tem sido recomendadas e aplicadas com graus variados de sucesso. Sucesso, que quando ocorre, transforma a mobilização de pessoas em uma de nossas atividades mais prazerosas e gratificantes.
Isso realimenta o processo em que novas metodologias são propostas, tocando diferentes aspectos dos negócios. Normalmente partindo do princípio de que algo inédito está acontecendo no mundo corporativo naquele dado momento. Isso justifica aquele novo foco ou ponto de vista, que pode ser transformado na metodologia da moda. Hoje mesmo você deve ter lido posts sobre Transformação Digital, Experiência do Cliente ou Diversidade & Inclusão, entre muitos outros. Sempre com um tom de “chegamos lá e você também pode, basta fazer como fizemos”.
Observamos que a maioria dos métodos incorre em dois problemas. O primeiro é que fenômenos complexos, são, ora, complexos. Embora a simplificação dos conceitos seja necessária e bem-vinda, em geral ocorre uma diluição em que muita coisa se perde na tradução. Esta perda é tão maior quanto mais desejável e famosa a última moda gerencial vier a se tornar, até transformar-se em pouco mais do que uma palavra usada em discursos e posts nas redes sociais, em que a aplicação prática tem uma vaga semelhança com a metodologia original. O segundo problema é que as metodologias tendem a focar o aspecto “técnico” da mudança, o objeto e o objetivo da transformação. Isso é um problema porque as transformações não ocorrem isoladamente, as pessoas e culturas com sua impressionante diversidade influenciam tudo que se faz nas organizações, especialmente as que desejam mudar.
Didier Marlier escreveu com Chris Parker o livro “Engaging Leadership”, que toca num ponto crucial da mudança, algo que lida com os dois problemas citados acima. Os autores definem o que eles chamam de três agendas da liderança. Trata-se de um nível mais estratégico da mudança, que opera em conjunto com qualquer aspecto técnico que a organização esteja trilhando.
As três agendas estão baseadas em uma reflexão com origem na Grécia antiga, há mais de 2300 anos. Aristóteles refletiu sobre os modos de persuasão para suas aulas de retórica. Ele chamou estes três modos de Logos, Ethos, e Pathos. São três aspectos que devem ser considerados conjuntamente, e fazem com que as pessoas não apenas se engajem no caminho proposto, como também encontrem mais satisfação e felicidade no processo.
Nós da Zinneke consideramos que estas três agendas devem ser consideradas em todo projeto de consultoria bem sucedido, e estamos preparados para realizar a curadoria que coloque a sua empresa em contato com profissionais que não só dominam os aspectos técnicos das metodologias, mas que também tenham a aderência cultural necessária para que as agenda comportamental e a agenda emocional sejam trabalhadas na realidade da sua empresa e da sua necessidade. Fale conosco.
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Eduardo Rocha acredita que a mudança e a transformação dos negócios passa necessariamente pelas pessoas. Fundou a Zinneke com o propósito de integrar estas agendas em todo projeto de consultoria.
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